Sob a perspectiva da Ecologia da Mídia – segundo a qual todo meio possui caraterísticas que determinam a forma como seus usuários assimilam suas mensagens, possivelmente influenciando a sua concepção de mundo – o estudo demonstra como a campanha de Donald J. Trump à presidência dos Estados Unidos, em 2016, aderiu à chamada “Era do Twitter” como estratégia de comunicação política. Embora a análise não seja focada na exposição dos aspectos populistas propriamente ditos, o texto descreve como os recursos da plataforma – espécie de “estruturas de oportunidades on-line” (ENGESSER et al. (2017) contribuíram (contribuem) para a obtenção de expressivo engajamento dos usuários dessa mídia social em publicações, se entre os elementos que constituem as mensagens forem detectados os elementos de que o populismo é adicto: a simplicidade, a negatividade e a emocionalização.