Em seu artigo, Subir Sinha examina o papel exercido pelas mídias sociais para a consolidação do populismo indiano de extrema-direita do partido Bharatiya Janata Party (BJP), que tem como expoente o primeiro-ministro Narendra Modi, que chegou ao poder em 2014. A autora inicialmente apresenta o histórico autoritário do partido indiano, que prega a supremacia hindu e a perseguição a muçulmanos e dalits, a casta mais pobre da Índia. Ao mesmo tempo que se reconhece a popularidade de Modi, Sinha aponta que as mídias sociais podem também ser usadas como um “terreno de contestação” e críticas por parte dos cidadãos, que passam a formar um contrapúblico. Mediante essa possibilidade de críticas e sátiras por parte da população nas mídias sociais, a autora levanta o ponto de que o populismo atual não pode ser visto com as mesmas lentes do populismo clássico, pré-digital. Por outro lado, como resposta governamental às postagens contenciosas, é ressaltado pela autora o risco do aumento de repressão estatal e paraestatal em um contexto de fragilidade democrática.
Mediatized Populisms| Fragile Hegemony: Modi, Social Media, and Competitive Electoral Populism in India
Como citar essa obra nas normas ABNT:
Sinha, S. Mediatized Populisms| Fragile Hegemony: Social Media and Competitive Electoral Populism in India. International Journal of Communication, 11(0), 23, 2017.
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Sinha, S. (2017). Mediatized Populisms| Fragile Hegemony: Social Media and Competitive Electoral Populism in India. International Journal of Communication, 11(0), 23. https://ijoc.org/index.php/ijoc/article/view/6739/2161