Como a imprensa brasileira deu espaço à agenda populista anti-igualdade de gênero de Jair
Bolsonaro, antes da chegada dele ao cargo de presidente da República do Brasil. Essa é a
questão central do artigo, no qual as autoras investigam a cobertura jornalística referente às
declarações de Bolsonaro sobre mulheres e a comunidade LGBT+. O estudo compreende os
anos de 2008 e 2018, período de 10 anos que antecedeu a candidatura do então deputado
federal a chefe do Executivo. Para tanto, foram selecionados dois jornais de referência, que
têm ampla circulação nacional e prestígio no meio político: Folha de S. Paulo e o Estado de
São Paulo. A metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo. A partir desse método, o
corpus, composto de 215 reportagens, foi analisado em três categorias: 1. Pluralidade de
fontes e origem da pauta; 2. Interpretação do jornal; 3. Estilo/Função Fática e exploração da
polêmica. Com o estudo, as autoras apontam como a imprensa brasileira normalizou a agenda
anti-gênero de Bolsonaro, mesmo antes do processo eleitoral de 2018.
A normalização da agenda anti-gênero de Jair Bolsonaro: uma análise dos jornais Folha de S. Paulo e Estado de São Paulo
Como citar essa obra nas normas ABNT:
GUAZINA, Liziane Soares; LEITE, Gabriela Guerreiro; SANTOS, Ébida. A normalização da agenda anti-gênero de Jair Bolsonaro:. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, [S.l.], v. 10, n. 1, p. 44-61, juin 2021. ISSN 2295-0729.